O meio de comunicação mais tradicional e o primeiro a surgir, o jornal impresso, parece estar prestes a conhecer o seu fim. Com uma tecnologia que não pára de avançar diariamente, o que vemos é a substituição do papel pela tela e a internet crescendo como fonte de informação.
Essa mudança que provavelmente ocorra já influencia os grandes jornais que, além do papel, têm suas páginas na web. O interessante de se perceber é que, para muitos, a mídia impressa não pode acabar, pois ainda existe um grande preconceito contra a nova formatação da notícia.
Apesar das facilidades, da rapidez e dinamismo que a internet oferece, a redação de um jornal não terá como ser substituída. Tudo que caracteriza o jornal, a tensão dos repórteres, a correria que acontece durante as 24 horas, o trabalho dos editores, o fechamento da edição, a responsabilidade do sistema irá se adaptar de acordo com as exigências das páginas on-line.
Na última quinta-feira, para entendermos melhor a trajetória do jornalismo impresso, os principais tópicos do assunto foram apresentados. Temos o primeiro “jornal” impresso em 1605 na Antuérpia, em 1631 tem-se a notícia do primeiro caso de censura e, somente, em 1770, a Suécia apresenta uma lei de liberdade de expressão. Essa situação faz surgir a controvérsia da questão da ética, de quão longe se pode chegar por um “furo” com a finalidade de informar ou simplesmente vender.
Um bom exemplo da falta de princípios no jornalismo impresso é o estilo sensacionalista. Atualmente, ele é praticamente inexistente, mas no Brasil, “Notícia Popular” fez sucesso apenas por escandalizar em suas páginas. Felizmente, a informação hoje, na maioria das vezes, é mais coerente com a realidade. Jornais generalistas, especializados, híbridos e populares, fazem seu papel de informar, pecando em algumas situações na imparcialidade, porém, sem apelar para o senso comum.
(LUANA)